A
ilustração é uma linguagem imagética, e geralmente, tem sido associado à
atividade de um desenhista ou, de um artistas plástico, porém, ilustrar não é uma
atividade exclusiva do desenho, a fotografia, também serve como ilustração. Em
outras palavras, um fotógrafo também pode considerar-se um ilustrador na medida
em que suas fotografias exerçam a função de ilustrar ou comunicar temas,
assuntos, ideias e mensagens, em projetos editoriais, publicitário, etc. Uma
ilustração pode ser produzida por meios:
a)
Tradicionais;
quando produzido com uso de desenho, pintura, colagem e outros modos
artesanais.
b)
Mecânicos;
quando utilizados mecanismo de gravura, xilogravura, máquina fotográfica, etc.
c)
Digital;
quando utilizado o uso de softwares e tecnologia digital.
Mas, qual é o melhor meio para entrar no mercado de ilustração, o
tradicional ou o digital? A resposta é,
sem duvida, os dois. Num mercado cada vez mais competitivo um artista deve
buscar ser completo. Há alguns mercados como o editorial que tem profissionais
da ilustração que utilizam mais, o meio tradicional, mas, no momento de enviar
o trabalho para o cliente, terão que digitalizar o desenho ou mesmo, fazer
algumas correções no software de tratamento de imagem. Por outro lado, há áreas
que privilegiam o digital, mas, somente o processo digital tem limitado o
aspecto criativo do ilustrador, assim, o meio e os processos tradicionais podem
contribuir com o digital. Dentro de grandes agências de publicidade ou escritórios
criativos de design, o ilustrador pode vir a utilizar dois ou três métodos num trabalho,
desse modo, não devemos desprezar o potencial de cada método disponível.
Como podemos ver, há
três meios ou métodos de ilustração, ambos têm seu potencial especifico, cabe o
ilustrador ter sensibilidade e percepção estratégica para definir qual, quando
e onde utilizar cada método. Apesar dos vários meios,
por: Marcio Ferreira de Araujo Miyazato. Professor da formação de Ilustrador na Findação Bradesco - Osasco.